Lexa, Kekel, ‘Amor Bandido’ e uma tentativa de hit com insistência, R&B romântico e falta de dicção
É, parece que está acontecendo. Sem pressa, Lexa está começando a emendar hits, após um período turbulento:
- Haters disseram que ela era uma tentativa fracassada de nova Anitta, graças ao começo de carreira pop funk feminista
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Ela foi virando mais pessoa da mídia do que cantora, por conta do oba oba com o casamento com MC Guimê - E se envolveu em perrengues ao cair em golpe quando alugou seu trio elétrico; e ser criticada por show para filho de ditador na África
Léa Cristina Araújo da Fonseca, a cantora carioca de 24 anos, lançou nesta semana “Amor Bandido”. O hit anterior “Sapequinha”, do ano passado, fazia Lexa acelerar no funk rapidinho, com 150 BPM. Agora, ela vem na cadência do R&B romântico e arrastado, muito bem acompanhada do MC Kekel.
Os vocais dos dois encaixam: é legal ver o contraponto da emissão cristalina da Lexa, sempre doce e melódica, com o vocal desleixado do Kekel.
O charme do cantor vem um pouco da falta de dicção e do vocal com estilo que remete ao trap, um subgênero do rap, mais dark, paradão e sem medo de eletronices. A impressão também é de que Kekel está sempre com a boca meio fechada, como se fosse um ventríloquo.
Kekel é Keldson William da Silva, ex-servente de pedreiro, estoquista e porteiro de 23 anos, do bairro de Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo.
O estouro veio com “Amor de Verdade”, funk melódico com MC Ritaque fez todo mundo ficar se perguntando de quem era aquele vocal meio balbuciado, meio cansado.
Fonte:Vaga lume